Ex-aluno doa R$ 230 milhões para a Universidade de Oxford
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Doação que custeará estudo de jovens com poucos recursos é a maior já realizada na Europa
EFE|
A Universidade de Oxford recebeu uma doação recorde de 75 milhões de libras (R$ 236,3 milhões) de um ex-aluno, informou a instituição britânica nesta quarta-feira, dia 11. A doação, que será usada para ajudar jovens com poucos recursos, foi realizada pelo empresário e ex-jornalista Michael Moritz e sua esposa, a romancista Harriet Heyman. O valor é o maior já dedicado a estudantes na Europa.
Cerca de cem estudantes receberão, cada um, 11 mil libras (R$ 34,6 mil) para custear matrícula e mensalidade durante o ano letivo de 2012. A doação coincidiu com o aumento das taxas universitárias na Inglaterra, que giram em torno de 9 mil libras anuais (R$ 28,3 mil). O dinheiro doado vai ser empregado em um programa de bolsas de estudos no valor de 300 milhões de libras (R$ 945,3 milhões), que tem como objetivo ajudar estudantes cujas famílias tem receita menor que 16 mil libras (R$ 50,4 mil) por ano.
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Universidade de Oxford, na Inglaterra, cobra taxas anuais de cerca de R$ 28 mil de seus alunos
Durante a apresentação da bolsa de estudos, Moritz, que mora em São Francisco, nos Estados Unidos, disse que o objetivo da iniciativa é assegurar que todos no Reino Unido entendam que não há obstáculos para obter uma vaga em Oxford. "Agora já não há barreiras econômicas entre nenhum estudante e a universidade", afirmou o empresário americano de origem galesa, que é o fundador de um fundo de capitais que financiou grandes empresas tecnológicas do Vale do Silício (Califórnia) como Apple, Google e YouTube.
Moritz, que se graduou em Oxford em 1976 no curso de história da arte, revelou que por trás da doação há uma razão pessoal. "Não estaria aqui se não fosse pela generosidade de estranhos", disse o empresário, cujo pai teve a oportunidade de estudar em um bom colégio em Londres graças a uma bolsa de estudos "depois de perder tudo" na Alemanha nazista.
Na semana passada mais uma vez a imprensa local enfatizou o quanto a Prefeitura Municipal de Manaus, contrariando o que as peças publicitárias vem veiculando na mídia, desvaloriza os professores, pelo menos os lotados na SEMED (Secretaria Municipal de Educação) pois um professor lotado na SEMSA (Secretaria Municipal de Saúde) ganha até 202% a mais.
Dois grupos de escolas públicas da Califórnia chamaram a atenção na semana passada durante o Transformar, evento sobre inovação e uso de tecnologia na educação. High Tech High e Summit trabalham conceitos como currículo baseado em projetos e personalização do ensino, além de adotarem plataformas digitais para complementar o trabalho do professor. Veja também: Lei obriga que crianças a partir de 4 anos sejam matriculadas na pré-escola Falta de professor custa R$ 67 mi Curta nossa página no Facebook José Patrício/Estadão Alunos do ensino fundamental no Capão Redondo usam plataforma de ensino digital nas aulas Outro ponto liga os colégios: eles funcionam no modelo charter, em que o governo transfere a gestão escolar a uma entidade da sociedade civil. Comum nos EUA, o sistema não deslanchou no País nem é apontado por especialistas como a saída mais eficaz para melhorar a educação pública. Pesquisas mostram que, em geral, o desempenho de alunos de escolas charter n...
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