Conserto de carteiras escolares vai custar R$ 500 mil à PMM


Conserto de carteiras escolares vai custar R$ 500 mil à PMM



Escolas das zonas Norte e Leste são as que mais desperdiçam o material – Foto: Mário Oliveira
A Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) vai gastar mais de meio milhão na reforma de carteiras escolares que foram quebradas por alunos de escolas municipais no ano passado. 

Segundo dados da Secretaria Municipal de Educação (Semed), em 2011 mais de 12 mil cadeiras foram recolhidas para reparo. O valor de cada conserto é de R$ 57,50, o que vai gerar um custo de R$ 690 mil.

Escolas das zonas Norte e Leste são as que mais desperdiçam o material. Visando diminuir as despesas, a partir deste ano, cada escola vai passar a reformar as cadeiras que são quebradas na unidade escolar. 

De acordo com o subsecretário de infraestrutura e logística da Semed, Marcelo Campbell, antes não era feito reforma nas cadeiras e muitas ficavam entulhadas pelos galpões das escolas e da secretaria, esperando leilão. 

“O valor de uma cadeira nova chega a quase R$ 100, então levantamos a possibilidade de reformar essas cadeiras, e vimos que o custo sairia mais em conta. No processo de reforma a empresa que realiza os trabalhos recolhe as cadeiras, restaura e devolve para a escola”, explicou.

O gestor da Escola Municipal Helena Augusta Walcott, localizada na avenida Itaúba, no Jorge Teixeira, Zona Leste, Wagner Corrêa, explica que na escola que ele administra o número de cadeira destruídas é baixo.

“Todo início de ano essa questão das cadeiras escolares sempre vem à tona. Nós orientamos os alunos a não danificarem sob pena de serem advertidos, professores e funcionários ficam atentos para que esses casos não aconteçam”, explica.

Ainda segundo o diretor, quando alunos são flagrados cometendo algum ato de vandalismo, tanto nas cadeiras ou em qualquer outro equipamento da escola, são devidamente punidos.

“Nós mandamos um recado para que o pai do aluno compareça à escola e explicamos a situação. E também solicitamos que ele pague o prejuízo, pois quem perde é o próprio filho, assim a educação dele fica comprometida. Fazemos um trabalho de parceria”, ressaltou.


http://www.emtempo.com.br/editorias/dia-a-dia/9354.html em 25/03/2012

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